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Tópico 1: O que é SEO?

O que é SEO?
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Este é o segundo artigo da série “9 tópicos sobre SEO para você saber”. Se você não leu o artigo anterior, antes de prosseguir, saiba que a leitura do mesmo é altamente recomendada. Se você leu, você já sabe que SEO é o conjunto de estratégias de otimização de sites, blogs e páginas da web que visa melhorar o seu posicionamento nos resultados orgânicos dos buscadores.

A cada segundo, são feitas milhões de pesquisas na Internet por meio das ferramentas de busca, principalmente no Google, que é o mecanismo de pesquisa mais utilizado no mundo.

Buscas

Ao realizarem suas buscas os usuários desejam responder diversas questões do seu dia a dia, desde o smartphone mais barato até a aquisição de um drone de última geração.

Em cada uma destas buscas, o Google usa algoritmos próprios para organizar os conteúdos em um ranking que ofereça as melhores respostas nas primeiras posições. E você pode verificar, por meio dos números abaixo, que os usuários confiam no ranking disponibilizado pelo buscador, pelos seguintes fatos:

  • Os três primeiros links, da primeira página dos resultados, recebem algo em torno de 30% dos cliques;
  • Apenas 0,78% dos usuários clicam em algum link na segunda página dos resultados e são raríssimos os cliques em páginas a partir desta.

Veja no gráfico abaixo a relação entre a posição no ranking e o número de cliques que o link recebe:

1ª página

O gráfico acima, com o título “O RESULTADO Nº 1 NO GOOGLE TEM A MAIOR CTR ORGÂNICA”, demonstra que os links com melhor posição no ranking têm, indiscutivelmente, a maior CTR. A CTR (Click Through Rate), também conhecida como taxa de cliques, é um indicador importantíssimo para qualquer estratégia.

O próximo gráfico, com o título “POUCOS PESQUISADORES DO GOOGLE VISITAM A 2ª PÁGINA E ALÉM”, demonstra uma queda acentuada da CTR a partir da 2ª página de resultados.

2ª página

Não resta a menor dúvida de que cada pesquisa representa uma oportunidade ímpar para a sua marca oferecer a melhor resposta para aquilo que os usuários buscam, pois, se isto ocorrer, você tem mais chances de ganhar visibilidade e cliques, receber mais tráfego orgânico e ter melhores resultados com a sua presença on-line.

Só que para isso, você precisa ser capaz de provar ao Google que tem a melhor resposta e, portanto, merece aparecer nas primeiras posições da SERP (Search Engine Results Page), nome técnico dos resultados de busca.

E como fazer isso? A resposta virá na sequencia de artigos da série “9 tópicos sobre SEO para você saber”. Mas, desde já tenha em mente que não basta somente ter o melhor conteúdo no site ou blog, mas também oferecer uma boa usabilidade e navegabilidade pelo mesmo, conquistar autoridade no mercado e proporcionar uma boa leitura do seu conteúdo aos mecanismos internos do Google.

E tudo isso pode ser resultado de uma estratégia de SEO!

De forma mais ampla, SEO é parte do SEM (Search Engine Marketing), que engloba todo tipo de estratégia para mecanismos de pesquisa, inclusive a criação de anúncios pagos e links patrocinados.

SEO, por sua vez, são apenas estratégias orgânicas, que não envolvem compra de mídia. Isso mesmo! SEO não trata, por exemplo, de campanhas pagas no Google Ads. Por isso, o aumento do retorno sobre o investimento (ROI) e a redução do custo de aquisição de clientes (CAC) costumam ser resultados do SEO.

Outra coisa importante é o fato de que a não aplicação de estratégias de SEO pode gerar resultados aquém do desejado quando aplicadas estratégias de criação de anúncios pagos e links patrocinados.

Afinal de contas, do que adianta pagar campanhas no Google Ads que, apesar de caras, otimizadas e entregando um ótimo posicionamento, têm como resultado uma página lenta, não otimizada para dispositivos móveis e com conteúdo não atrativo?

O que são motores de busca?

Motores de busca são sistemas formados por diversos algoritmos que têm a função de rastrear, indexar e ranquear os conteúdos da web para exibi-los de maneira ordenada como resultados das pesquisas dos usuários. Eles também podem ser chamados de buscadores, sites de busca, mecanismos de pesquisa ou, em inglês, search engines.

São diversos os buscadores existentes na Internet, como o Google, o Bing, o Yahoo! o Baidu, entre outros. Até mesmo o YouTube e o Pinterest, por exemplo, podem ser entendidos como mecanismos de busca, já que são muito utilizados para encontrar conteúdo.  Mas é claro que o Google se destaca entre eles, com uma participação de mais de 92% no mercado de buscas.

Cada mecanismo tem o seu próprio modo de operação e seus critérios de ranqueamento. Mas o objetivo final é sempre o mesmo: oferecer as melhores respostas para aquilo que o usuário deseja encontrar.

Como funcionam os motores de busca?

Você já pensou em tudo que o Google faz toda vez que você digita um termo a ser pesquisado? Pois então saiba que para exibir uma lista de resultados que respondam a sua dúvida, há um longo processo, mas que acontece em milissegundos!

Os motores de busca funcionam, basicamente, em três etapas:

CRAWLING

Primeiramente, os buscadores rastreiam os conteúdos da web. Quem faz isso são os robôs ou spiders que, no caso do Google, são chamados de Googlebot. Eles seguem os caminhos que os links apontam, em busca de novas páginas e atualizações.

INDEXAÇÃO

Na sequência, as páginas rastreadas são indexadas, ou seja, vão para o índice do buscador, que funciona como uma grande biblioteca de conteúdo da web. Lá, as páginas ficam organizadas de acordo com as informações coletadas no rastreamento, como o tempo de carregamento das páginas e as principais palavras-chave.

RANQUEAMENTO

Os processos de rastreamento e indexação acontecem a todo momento. Os robôs estão sempre em funcionamento para encontrar e organizar os conteúdos da web. Mas a ordem em que eles são exibidos nas buscas dos usuários é definida no momento do ranqueamento.

O ranqueamento acontece sempre que um usuário faz uma pesquisa na web. E é nesse processo que se concentram todos os esforços de SEO!

De acordo com a palavra-chave que o usuário utiliza na pesquisa, o Google imediatamente vasculha o seu índice em busca das páginas que coincidam com aqueles termos e respondam ao questionamento do usuário. A classificação é definida pela melhor correspondência de palavra-chave, juntamente com uma série de fatores de ranqueamento que são a essência do algoritmo de busca.

Fatores de Ranqueamento

O Google não revela abertamente quais são esses fatores, mas estima-se a existência de mais de 200 fatores de ranqueamento no algoritmo do Google. E o resultado da combinação dos mesmos é o que determina o posicionamento das páginas na SERP.

De maneira geral, sabemos que os fatores de ranqueamento se dividem em dois grupos: on page e off page.

On page

Os fatores de ranqueamento on page são aqueles presentes nas suas próprias páginas. Assim, quando falamos de SEO on page, estamos falando de otimizações nesses elementos, por exemplo:

  • Conteúdo;
  • Título e Meta descrição;
  • Heading tags;
  • Imagens;
  • URLs;
  • Rich snippets.

O Google avalia esses fatores para entender a mensagem que as suas páginas estão transmitindo e, assim, fazer a indexação correta. Além disso, tais fatores ajudam o buscador a perceber se você está oferecendo uma boa experiência ao usuário, com informação e organização.

Off page

Os fatores off page, por sua vez, são elementos que estão fora da sua página, mas que indicam que ela é uma referência. Assim, o SEO off page consiste em otimizar a autoridade do site diante dos usuários e de outros sites da Internet, com foco na aquisição de backlinks, que são links de uma página da internet para uma página do seu site, mostrando a mesma como uma referência de conteúdo, por exemplo.

Aqui estão alguns exemplos de fatores off page:

  • Quantidade de backlinks;
  • Diversidade de backlinks;
  • Contexto dos backlinks;
  • Menções à marca;
  • Sinais sociais;
  • Buscas diretas.

São fatores como esses que mostram ao Google qual é o nível de autoridade de um site na Internet. Se uma página recebe muitos visitantes de buscas diretas pelo nome da marca e ganha vários backlinks e menções em outros sites, principalmente os bons sites, mais autoridade o site tem no mercado.

Black Hat versus White Hat

No seu árduo trabalho para melhorar a experiência de busca dos usuários, o algoritmo do Google busca não apenas melhorar continuamente os resultados das buscas, mas também combater conteúdos duvidosos e de baixa qualidade, que são chamados de black hat. E já faz muito tempo, na verdade desde priscas eras da SEO, que o black hat está na mira do Google.

Em versões mais antigas do algoritmo do Google existiam muitas brechas e era fácil enganar o sistema e conseguir as melhores posições no ranqueamento, mesmo que você não tivesse conteúdo de qualidade e nada de bom a oferecer. Neste cenário, eram comuns estas práticas comuns de black hat:

  • Link farms: a página contém apenas backlinks para outras páginas;
  • Cloaking: a página apresenta conteúdos diferentes para o usuário e para o robô;
  • Doorway pages: a página é otimizada apenas para redirecionar a páginas maliciosas;
  • Keyword stuffin: a página contém repetição excessiva de palavras-chave;
  • Textos e links ocultos: a página esconde textos e links do usuário, mas não do robô;
  • Spam nos comentários: a página comenta em blogs apenas para ganhar backlinks.

Não é preciso afirmar que tais práticas ainda são utilizadas, certo? Porém, o algoritmo do Google está cada vez mais complexo e inteligente para identificar o black hat.

Um ganho excessivo de backlinks de domínios suspeitos em pouco tempo, por exemplo, é um indício claro de black hat. Quando isso acontece, as páginas recebem penalizações, que podem ir de uma queda momentânea no ranking até o seu banimento.

Portanto, nem pense em utilizar o black hat SEO! Se você realmente deseja ganhar a confiança do buscador e garantir um posicionamento mais seguro e sustentável na SERP, procure seguir as diretrizes do Google para SEO, pois tais diretrizes coincidem com o white hat, que são as estratégias de SEO aceitas e recomendadas pelos buscadores.

Estamos falando, por exemplo, de melhorar a usabilidade do site, usar palavras-chave naturalmente nos conteúdos, ganhar backlinks de parceiros confiáveis, entre outras estratégias que ainda vamos abordar na série “9 tópicos sobre SEO para você saber”.

Finalizamos este artigo lembrando que esta série de artigos contém texto dinâmico, ou seja, com a publicação dos novos artigos pode acontecer a criação de alguns hiperlinks e pequenas adequações podem ser feitas no texto. Assim, com o avanço da sequência releia este artigo, pois ele pode ter sido atualizado.

Portanto, se você começou a perceber que o SEO pode reduzir seus investimentos em anúncios pagos e links patrocinados, além de melhorar o se posicionamento na SERP, fica o convite para que você conheça e inscreva-se no nosso canal no YouTube e assine nossa newsletter, a fim de receber notificações automáticas da disponibilização dos outros artigos da série que serão publicados aqui no nosso blog.

Até o próximo post!

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