Tópico 7: O que é o SEO Técnico?

SEO Técnico
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O que é o SEO Técnico?

Depois de um pequeno hiato, chegamos ao oitavo artigo da série “9 tópicos sobre SEO para você saber” fazendo questão de lembrar que a leitura dos artigos anteriores é bastante recomendada, pois consolida o conhecimento prévio sobre o assunto.

Neste artigo, você descobrirá como o universo do SEO é vasto, incluindo aspectos técnicos da estrutura do seu site, e verá como otimizá-los!

O SEO Técnico é um parte importante do SEO On-page, visto detalhadamente em um artigo anterior desta série, e abarca todas as otimizações que você pode fazer na estrutura interna do site, ou seja, nos códigos e na arquitetura do site, de forma a torná-lo mais rápido, compreensível, rastreável e indexável.

Sitemap

O sitemap é um documento de texto que apresenta a relação de todas as páginas de um site, bem como informações sobre elas, como a data da última modificação e a frequência de atualizações.

Sua função no SEO Técnico é apresentar essas informações aos buscadores para que eles localizem e indexem facilmente as URLs.

Embora os buscadores já façam esse trabalho no rastreamento, os sitemaps facilitam a vida dos robôs e garantem a indexação de todas as páginas.

Sitemap

Você pode criar o sitemap manualmente, ou com o uso de ferramentas e plugins, e depois enviá-lo pelo Google Search Console.

Robots.txt

O arquivo robots.txt é um documento de texto, importante para o SEO Técnico, que é inserido na pasta raiz do seu site, e serve para informar ao Google quais páginas do seu site ele não deve rastrear para que não apareçam no buscador.

Você pode utilizar o robots.txt para impedir os bots do Google de acessarem páginas sensíveis, como o formulário de login do administrador (o “/wp-admin/” dos sites WordPress, por exemplo), ou arquivos de script e estilos que não são importantes.

Além disso, é importante saber sobre o robots.txt para casos em que as suas páginas não estão aparecendo na SERP. Elas podem estar nesse arquivo equivocadamente.

Robots

UX (User Experience)

User Experience e SEO são conceitos que devem andar juntos. Já falamos aqui que a prioridade dos buscadores é oferecer a melhor experiência de busca e navegação até o usuário encontrar o que deseja.

E isso inclui a experiência dele no seu site.

UX Design

Mas o que significa UX, User Experience ou experiência do usuário? Trata-se de um conceito utilizado no desenvolvimento de sites que centraliza todas as medidas nas ações e nas respostas dos usuários para satisfazer as suas necessidades.

Segundo Peter Morville, presidente da Semantic Studios, sete características são imprescindíveis para que um site tenha uma boa UX. Ele precisa ser:

  • Útil;
  • Utilizável;
  • Desejável;
  • Localizável;
  • Acessível;
  • Valioso;
  • Confiável.

Velocidade de carregamento

Velocidade de carregamento é um dos principais critérios para a classificação.

O próprio Google já falou abertamente que a velocidade é um fator de rankeamento — em 2010, para as buscas em desktop e, em 2018, para as buscas mobile.

Porém é importante lembrar que a velocidade não faz com que você ganhe posições, mas sem ela você jamais alcançará o topo.

Pagespeed rápido não faz você rankear acima dos concorrentes. Mas um Pagespeed ruim garante que você nunca vai conseguir.

Para o Google, a qualidade da experiência de busca do usuário depende da agilidade da informação, já que ninguém quer esperar mais que alguns segundos para encontrar o que deseja.

Não é por acaso que o buscador disponibilizou uma ferramenta gratuita de testes: o PageSpeed Insights.

Os relatórios trazem um diagnóstico sobre a velocidade, além de dicas para melhorar o carregamento, como a otimização de imagens e de códigos do site.

Mobile First

Se celulares já são mais usados que computadores, se as buscas mobile já ultrapassaram as buscas em desktop, se o tráfego de dispositivos móveis já é maior, o que o Google deveria fazer?

É claro que o buscador sabe ler a realidade! Por isso, ele passou a priorizar nos resultados da busca aqueles sites que ofereciam uma boa experiência mobile.

Era 2015 quando o Google anunciou que mobile-friendly se tornaria um fator de rankeamento nas buscas em dispositivos móveis, o que mobilizou diversos sites a se tornarem responsivos.

Mobile First

Uma mudança também impactante foi o anúncio do Mobile-First Index, a partir de 2016, que passou a considerar primeiramente a versão mobile dos sites para o rankeamento.

Então, se você ainda não adaptou seu site para essa tendência, precisa correr para melhorar a usabilidade e o carregamento das suas páginas em dispositivos móveis, ok?

Responsividade

Criar um site responsivo é uma das formas — e certamente a mais indicada — de tornar seu site mobile-friendly. Com essa técnica, o site tem apenas uma versão, que se adapta da melhor forma aos diferentes tamanhos de tela que os usuários podem utilizar.

Além do design responsivo, você também pode adotar outras duas técnicas, apesar de serem menos indicadas:

  • URL mobile, em que a versão para dispositivos móveis tem uma URL diferente da versão desktop (m.dominio.com, por exemplo);
  • Dynamic Serving, em que as duas versões têm a mesma URL, mas apresentam CSS e HTML diferentes para cada dispositivo.

Se você quer saber se o seu site é mobile-friendly, pode fazer o teste de compatibilidade com dispositivos móveis do Google e receber recomendações de otimização.

AMPs

Accelerated Mobile Pages é outra iniciativa para melhorar a experiência de busca mobile. Trata-se de um projeto de código aberto, encabeçado pelo Google, que visa desenvolver páginas de conteúdo estático que carreguem mais rapidamente em dispositivos móveis.

Elas são identificadas na SERP das buscas mobile com um selo — um pequeno símbolo de raio ao lado da URL — e recebem prioridade no ranqueamento.

Auditorias de SEO

No SEO Técnico, uma das principais atitudes que você deve tomar é a realização de auditorias, especialmente no início de um projeto de otimização.

Uma auditoria de SEO identifica problemas de rastreamento, carregamento, usabilidade (principalmente no mobile), entre outros erros que afetam a navegação do usuário e o ranqueamento do site.

Estes são alguns elementos que uma auditoria pode apontar:

  • Links quebrados;
  • Erros de rastreamento;
  • Erros de redirecionamento;
  • Conteúdo duplicado;
  • Páginas bloqueadas (robots.txt, noindex, nofollow);
  • Páginas com carregamento lento.

Uma das ferramentas mais completas para isso é a Screaming Frog. A ferramenta oferece relatórios completos sobre os itens que mostramos acima.

Mas a auditoria também pode combinar outras ferramentas, como a SEMrush e o Google Search Console.

Auditoria SEO

Finalizamos este artigo sobre SEO Técnico lembrando que esta série contém texto dinâmico, ou seja, com a publicação dos novos artigos pode acontecer a criação de alguns hiperlinks e pequenas adequações textuais.

Desta forma, com o avanço da sequência, releia este artigo, pois ele pode ter sido atualizado.

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Até o próximo post!

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